10, março, 2009

Nessa luz tão clichê
Eu te encontro perdida
E quero fugir com você
Pra qualquer lugar

Então vem,
Me dá a sua mão
Entende o que eu sinto
Que eu entendo o que você diz

Manoel Magalhães

Sonho Bom

23, julho, 2008

 

 

Deixa o telefone tocar

Olhar a chuva de nada vai adiantar

Deixa tudo a meia-luz

Olha para TV sem se importar

Que noticia vai virar polemica no jornal [amanhã]

 

Deu na previsão que iria chover

Tenho a impressão que você vai querer

Sair para ver alguém

Sem se preocupar de que horas vai ter que voltar

 

Só não esquece de me ligar quando chegar

Só não esquece de pensar em mim quando deitar

 

Deixa de lado a solidão

Só por essa noite deixa eu te alegrar

Vamos sair para qualquer lugar

Eu te faço um café se você quiser ficar

E vê a noite passar

 

Só não esquece de me ligar quando chegar

Só não esquece de pensar em mim quando deitar

Vê se não esquece de deixar

A porta de teus sonhos aberta para eu te visitar

Naquele sonho bom

 

Eu quero tanto te ver que eu já estou pedindo para não sonhar mais com você. Você some o dia inteiro, não dá noticias e quando aparece é em um tempo tão curto que eu me aperto para caber numa mesma moldura que você. E quando é noite você vem me roubar o sono, entra no meu pensamento e me expulsa dos pensamentos felizes para ficar comigo na minha cabeça, só na minha cabeça.  E se não for amor, meu bem? Mas só não será amor que você não juntar as suas trouxas de amor com as minhas. Minha mesa até já tem um espaço para seus porta-retratos. Pensa e diz se com ele você vai ser mais feliz do que com todos os seus gostos e sonhos que eu tentarei realizar. Ah, que solidão a nossa lua fria. Tantas estrelas no céu e você sem par por elas não parecerem com você, assim como as pessoas que há aqui, eu vim me apaixonar por ela. Só dela. Por ela. Ela. Ela…[trin-triiiiiiin]
– alô? […] Não, não está não senhora…

29 de novembro de 2007

20, maio, 2008

Será que ela quer me ver? Será só saudade? Será algo mais?
Em mim, algo me diz para me controlar, medir as palavras, para só observar e conversar, não abraçar para não aumentar a vontade de te ter um pouco mais. Mas eu te quero além de conversas com risos, além destes fios que nos ligam. Eu quero ouvir a tua voz rouca falar palavras doces para mim, eu quero um abraço sincero, eu quero um ‘eu te amo’ que me soe verdadeiro. São esperanças de mãos dadas com medos. Eu tenho medo de pôr tudo a perder, eu tenho medo que ela não enxergue com os mesmos olhos que eu. Seria um erro incalculável, talvez irrecuperável, de tudo que conseguimos reerguer em 175 dias. Porém não seria por não avisar, eu conto a ela tudo que eu sinto, é verdade que às vezes desminto quando percebo que poderia ser um passo em falso. Mas o pior-melhor-de-todos é que estou sendo sincero e talvez ela nem perceba. Eu tenho de parar de pensar mais na frente [risos], muitos dizem isso. Mas é por isso que eu calculo meus passos, com medo de errar com ela. E por não querer machucá-la, acho que eu realmente gosto dela. Mas não sei, sinceramente não sei. Boa noite.

Obs.: Confiram outros bons textos: www.sobrenaoteroquedizer.blogspot.com [Daniel Barros] e www.agemini.wordpress.com [Ana Felizartti].

Preto e Branco

2, março, 2008


Segunda-Feira: Dia Útil. Domingo não.
Sobre a música Palavras sem sentido“: Ela foi feita pra falar de um casal, pela parte do homem, sobre o fim do relacionamento. Ela decidiu que não queria mais tentar ser feliz com ele, e decidiu sair. Foi atrás de um outro alguém pra quem jurar amor, mas claro que não assumiu, mas ele sempre soube. A música de um modo geral narra a pespectiva do rapaz, como se o mesmo cantasse pra ela. Mais perguntas, criticas, sugestões, elogios, ou nada disso VIDE COMENTÁRIOS!
Ah, a modelo do cabeçalho é Klarice Alvez

Recordações

26, fevereiro, 2008

[Vitor di Souza]

Ontem eu pude ver o jardim
Onde costumávamos ficar,
Nossos nomes ainda estavam lá,
Marcados como um amor sem fim…
Os galhos tristes pareciam me olhar,
Perguntando onde você está,
Não pude responder…
Tentei apenas lembrar,
Recordações que me fizeram chorar…
As folhas que me olhavam,
Caiam sem parar,
Tentavam acompanhar minhas lágrimas…
E ao tocar o chão,
O capricho do vento parecia junta-las
Em forma de coração…
A nossa árvore amor,
Parecia lembrar,
E ao mesmo tempo perguntar,
Onde você está?
Onde você está?
No silêncio da minha resposta,
O jardim inteiro se calou…
Apenas a chuva que chegou e apagou minhas lagrimas…
O frio que ficou me fez entender,
Que aquele lugar vazio,
Não faz mais sentido sem você…

Qual teu nome?

24, fevereiro, 2008

Eu escrevi cartas, eu escrevi simples textos, e escrevi o endereço das palavras num papel qualquer e te entreguei. Sem dizer o que tinha vontade, sem dizer por não ter coragem, que você era a garota mais bela que eu já havia visto. Que tudo em você brilhava em meu olhar, que todas aquelas palavras que eu nunca te ouvi falar era imaginadas em minha cabeça. Aquelas 2 semanas foram muito mais em meu tempo, foram primaveras, foram outonos, foram verões, foram ainda mais invernos de tão frios. E enquanto eu ficava ali sentado te ver passar por mim por curtos-eternos segundos foram injeções de alegria, foram sopros de esperança, foram ainda mais distantes, foram muito além daquela lua que lá fora mora, foram mais que rimas, muito mais que frases entrelinhas, mas que abraços reais, mais que sonhos irreais. Foi o teu olhar no meu, foi meu olhar te perguntando: Qual é teu nome?